COMITÊ CIENTÍFICO INTERNACIONAL
O Comitê Científico é formado por pesquisadores(as) de reconhecida competência no Campo da Educação de Jovens e Adultos nos diversos países envolvidos. O Comitê Científico do I Seminário Digital Lusófono de Educação de Jovens e Adultos, até o momento, conta com a presença de 74 pesquisadores(as) do Brasil, de Portugal, de Macau/China, de Moçambique, de Angola, de Cabo Verde, Timor Leste e de Guiné-Bissau. Contamos também com a participação de pesquisadores do México e da Islândia.
-
Serão atribuições do Comitê Científico:
-
Avaliar os Trabalhos Completos enviados;
-
Participar de, pelo menos uma, Roda de Conversa do Seminário orientando as discussões e propondo referências bibliográficas;
-
Elaborar texto de, no máximo 5 páginas, avaliando a experiência vivenciada no I Seminário Digital Lusófono de Educação de Jovens e Adultos. Esse texto fará a introdução de cada um dos Temas Agregadores que comporão o e-book resultado do Seminário aqui proposto e que será publicado na página do NEJA-FaE-UFMG em fevereiro de 2022.
-
Até hoje, 16.3, somos 74 integrantes do Comitê Científico:
Os convites continuam sendo feitos e continuo no aguardo de outros retornos.
Coordenação
Analise da Silva – Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil
Fernando Ilídio Ferreira – Universidade do Minho – Portugal
Natalino Neves da Silva – Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil
TECA – Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil
Sheilla Brasileiro – Chefe do Departamento de Educação, Coordenadora do curso de Pedagogia e professora da disciplina Educação de Jovens e Adultos na PUC Minas – Brasil
Rodas de Conversa por Temas Agregadores
Neste I Seminário Lusófono Digital de Educação de Jovens e Adultos partimos do Tema Agregador Central diversidades, desigualdades e justiça social para vários subtemas que serão desenvolvidos por cada participante, respeitando as diversidades educativas e socioculturais de cada país, mas ao mesmo tempo beneficiando-se do manancial de conhecimento produzido a nível nacional e internacional, como as CONFINTEAs, desde a primeira até a última CONFINTEA VI, ocorrida em Belém, Brasil , em Dezembro de 2009, promovidas pela UNESCO e de outros Fóruns promovidos pelas Organizações Governamentais e Não Governamentais. A Recomendação sobre o Desenvolvimento da Educação de Adultos aprovada pela Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na sua Décima Nona Reunião, realizada em Nairobi, a 26 de novembro de 1976, também é uma referência importante para compreendermos a evolução de Educação de Adultos até hoje.
1. Alfabetização e Letramento na EJA
Esta subtemática entende o acesso à leitura e à escrita como ferramenta fundamental nos processos democráticos de um país e se articula às demais subtemáticas do Seminário para, com base nas especificidades da EJA, explorar a relação teórico-prática que envolve a temática, na busca de contribuir para a construção de conhecimentos acerca de práticas emancipatórias que viabilizem o direito à alfabetização de milhares de cidadãos excluídos dos sistemas educativos. Assim, buscaremos propiciar oportunidade de partilha de experiências e pesquisa com diferentes culturas, entendendo o papel da linguagem na constituição da identidade dos sujeitos da EJA.
É neste contexto que, sem limitar a liberdade, a iniciativa e a criatividade dos participantes do Subtema Alfabetização e Letramento, a discussão poderá ser enriquecida a partir da evolução dos conceitos, definições e nomenclatura que giram em torno da Alfabetização. O que irá permitir melhor compreensão das abordagens e facilidade de intercâmbio e troca de materiais de ensino entre os países membros, buscando explorar a transversalidade entre os subtemas do seminário.
Subcomitê Científico:
Ana Paula Abreu Moura – Universidade Federal do Rio de Janeiro – Brasil
Ernesto Muianga – Universidade Pedagógica de Maputo – Moçambique Maurilane de Souza Biccas – Universidade de São Paulo – Brasil
Raul de Azevedo Pereira Neto – Instituto Politécnico Nova Esperança – Guiné Bissau
Rosito Quintão – Universidade Nacional Timor Lorosae – Timor Leste
2. Avaliação na EJA
Entendendo a avaliação como ato pedagógico, reflexivo e político, no âmbito de uma sociedade plural, onde a complexidade e diversidade de sujeitos, transparecem cada vez mais em processos constantes de relações e interculturalidades no tempo e no espaço. Assim, pensar os processos avaliativos, perpassa um escopo muito maior do que a mera correção de atividades, envolve no seu bojo, tomada de decisões para melhoria do processo de ensinoaprendizagem e, no âmbito da Modalidade Educação de Jovens e Adultos, em especial, defendemos que para avaliar é necessário: i) conhecimento do contexto, uma vez que não é possível avaliar sem conhecer; ii) planejamento do ato avaliativo; iii) devolutiva acerca das aprendizagens já construídas e em desenvolvimento; iv) retomada para favorecer a consolidação das aprendizagens previstas nos objetivos.
Neste subcomitê avaliaremos artigos, cuja temática articule a Avaliação na EJA como discussão que envolve concepções, mas também vivências, representações, enfim vozes de educandos(as) e educadores(as) da EJA, tais como: a) concepções entre avaliar e examinar no contexto da EJA; b) aspectos éticos da avaliação no contexto da EJA; c) práticas avaliativas nas diversas áreas do conhecimento; d) diversificação de instrumentos/procedimentos avaliativos; e) autoavaliação como proposta avaliativa; f) heteroavaliação, coavaliação ou avaliação por pares na EJA; g) avaliação na perspectiva inclusiva; h) representações de educandos(as) e/ou educadores(as) da EJA acerca da Avaliação.
Subcomitê Científico:
Ana Cristina da Silva Rodrigues – Universidade Federal do Pampa – Campus Jaguarão – RS/Brasil
Basilon Azevedo de Carvalho – Universidade do Estado da Bahia – Brasil
Cláudia Virgínia Albuquerque Prazim Brasilino, Universidade Estadual do Piauí/BR
Edna Telma Fonseca e Silva Villar, Universidade Federal da Bahia/BR
Jakson Hansen Marques – Universidade Federal de Roraima/BR
Jucelio Kulmann de Medeiros, Instituto Federal de Santa Catarina /BR
Rejane de Oliveira Alves, Universidade Federal da Bahia/BR
3. Ciência e Pesquisa na EJA
A EJA emergiu como um direito através das lutas levadas a cabo pelos movimentos sociais para responder a demanda daquelas pessoas cuja a possibilidade de estudar estava fora do horizonte e do socialmente aceitável. Ela surge, portanto, no contexto mais amplo das lutas por reconhecimento e cidadania, envolvendo diversos sectores da sociedade que demanda(va)m escolarização e acesso ao conhecimento científico.
A ciência e a pesquisa na EJA jogam um papel fundamental na formação, na identificação dos principais obstáculos para a sua implementação e na compreensão das dinâmicas do campo. Hoje, frente ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e aos demais desafios contemporâneos, é crucial refletir sobre o papel da ciência e da pesquisa na EJA.
No presente subcomitê pretendemos discutir a forma como a ciência e a pesquisa são mobilizadas e se articulam no âmbito da EJA. Trabalhos orientados na compreensão da relevância da pesquisa científica como princípio educativo na EJA, bem como, na compreensão do percurso, das dinâmicas e transformações da EJA em diferentes contextos sociais e sua contribuição para a construção e melhoria de políticas públicas são muito bem-vindos!
Subcomitê Científico:
Fernando Ilídio Ferreira – Universidade do Minho – Portugal
Hélder Pires Amâncio – Serviço Distrital da Educação, Juventude e Tecnologia – Boane/Moçambique
Jane Alexandre Z. Mutsuque – Universidade Zambeze – Moçambique
Luciano Mendes – Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil
4. Educação Ambiental e Educação do e no Campo na EJA
A proposta do subcomitê é estabelecer relações entre a Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas e a Educação do Campo, discutindo e estabelecendo estratégias para a superação das históricas desigualdades educacionais decorrentes da conjugação de relações assimétricas entre campo-cidade no Brasil. Parte-se do princípio de reconhecimento do direito dos povos do campo a uma educação diferenciada, que respeite os modos de viver, pensar e produzir de agricultores, de acampados, de assentados, de pescadores, de ribeirinhos, de extrativistas e de outros grupos sociais que vinculam suas existências à terra.
Assim, este subcomitê avaliará experiências e trabalhos submetidos ao Seminário ligados à escolarização de pessoas jovens, adultas e idosas no campo, como práticas de ensino, aprendizagem e avaliação na EJA em escolas do campo; o tratamento de temáticas relacionadas à dicotomia campo/cidade e rural/urbano na EJA; a presença da EJA nas Licenciaturas em Educação do Campo; o protagonismo dos movimentos sociais brasileiros nos processos educacionais vinculados à EJA; a história da EJA no campo brasileiro; a correlação entre a formação técnica em áreas agrárias e a EJA; as contribuições da formação por áreas do conhecimento e da pedagogia da alternância para a EJA; a presença da EJA em Escolas Famílias Agrícolas, em Casas Familiares Rurais, em Escolas de Assentamentos, em Escolas Comunitárias Rurais e outras instituições vinculadas ao campo; além de outras temáticas que evidenciem relações entre a Educação do Campo e a Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas.
Subcomitê Científico:
Filipe Santos Fernandes – Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil
Liliane Souza e Silva – Universidade do Estado de Minas Gerais – Brasil
Vilmar Alves Pereira – Universidade Internacional Ibero Americana/San Francisco de Campeche/México
Valdir da Silva – Instituto Politécnico Nova Esperança #IPNOVE-IP9 – Guiné Bissau
5. Educação de Pessoas com Deficiência, altas habilidades e superdotação na EJA
Este subcomitê avaliará trabalhos que tratem sobre os sujeitos da Educação Especial na EJA; as práticas pedagógicas inclusivas para atender estes sujeitos, bem como a dimensão coletiva das ações inclusivas na escola. Constituição da Educação de Jovens e Adultos (EJA) como uma política pública e como um direito à apropriação do conhecimento formal e sistematizado. Problematização dos dados do censo escolar sobre a ampliação das matrículas de pessoas com deficiência na EJA denominada Especial (classes e instituições especiais).
Subcomitê Científico:
Adilson Valdano Muthambe – Universidade Pedagógica de Maputo – Moçambique
Ana Catharina Noronha – Universidade do Estado de Minas Gerais – Brasil
Taísa Liduenha- Universidade Federal de Minas Gerais- Brasil
Isaac Paxe – Instituto Superior de Ciências da Educação – Luanda/Angola
6. Educação para as Relações Étnico-raciais na EJA
Entende-se, tal como aponta as Diretrizes Curriculares para a Educação da Relações Étnico-Raciais (Brasil, 2004), que um dos princípios para mudança de mentalidade na Educação é o “incentivo, pelos sistemas de ensino, a pesquisas sobre processos educativos orientados por valores, visões de mundo, conhecimentos afro-brasileiros e indígenas, com o objetivo de ampliação e fortalecimento de bases teóricas para a educação brasileira.” (BRASIL, 2004, p.24). No que se refere, especificamente, ao tema das relações étnico-raciais encontramos nas teorias de Giménez Romero (2010) a concepção de diversidade sociocultural que localiza o interculturalismo nessa vertente, pontuando ainda que nada vale afirmar na perspectiva intercultural se não houver um combate ao racismo, à discriminação, a segregação ou outras práticas. Nessas perspectivas, o subcomitê Educação para as relações étnico-raciais na EJA avaliará trabalhos de natureza acadêmico-científica, compreendidas, tanto em contextos de comunidades tradicionais indígenas, africanas, quilombolas e ciganas, quanto em contextos de sistemas educacionais que envolvam a educação de Jovens e Adultos em espaços lusófonos de conhecimento.
Subcomitê Científico:
Adilson Pereira dos Santos – Universidade Federal de Ouro Preto – Brasil
Ana Paula Caetano – Universidade de Lisboa – Portugal
Cristiane Coppe – Universidade Federal de Uberlândia – MG/Brasil
Darlinda Moreira – Universidade Aberta – Portugal
Gilvanice Musial – Universidade Federal da Bahia – Brasil
Jorge Veloso – Universidade Lueji A’Nkonde – Lunda Norte/Angola
7. Educação Popular, Saúde Popular e Saberes Tradicionais na EJA
Nesta Roda de Conversa nos propomos refletir acerca das contribuições teórico-metodológicas e práticas da Educação Popular (EP) em diferentes áreas do conhecimento e contextos sociopolíticos e culturais. Para tal, este subcomitê avaliará trabalhos acadêmicos, relatos de experiências, entre outros, que elegem a educação popular, a saúde popular e os saberes tradicionais na Educação de Jovens e Adultos (EJA) como eixos centrais de discussão.
A concepção de EJA defendida aqui, portanto, é a de que ela está vinculada às contribuições da EP. A partir desse entendimento, a efetividade de práticas políticas e educativas de EJA só se concretiza, verdadeiramente, a partir do momento que elas são capazes de resguardar o direito, a proteção e a dignidade integral da pessoa humana. A realização das práticas EJA não pode ser conivente, portanto, com qualquer tipo de opressão social que viole os direitos humanos.
Subcomitê Científico:
Natalino Neves da Silva – Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil
Luís Cuanga – Instituto Superior de Ciências de Educação – Luanda/Angola
Orlando Chemane – Universidade Pedagógica de Maputo – Moçambique
8. EJA como Política Pública
Como navegar neste mar de esferas tormentoso do novo milénio? Como perceber quais as coordenadas adequadas de navegação? Como insistir em não naufragar quando a modernidade se tornou líquida? Como desenhar um plano itinerário e definir o rumo e o horizonte para a viagem? Como dar sentido à expedição individual sem perder a noção de que o transporte é coletivo e aponta para o nosso futuro comum? Enquanto cientistas da educação e educadores a pergunta impõe-se: como poderemos pela EJA dar o nosso contributo para mudar esta realidade excludente e esta rota míope e autodestrutiva? Este é o debate necessário hoje. Urge aprofundar por meio da EJA crítica esta conscientização, porque todo o conhecimento se relaciona com a educação, mas nem toda a educação é transformadora. O facto é que o barco vai zarpar em breve e necessitamos colocar a bagagem certa na mala.
A partir desta reflexão, este subcomitê avaliará trabalhos que tratem sobre:
os principais condicionantes sociais, políticos e econômicos que conformaram a área de Educação de Adultos/Educação de Jovens e Adultos na especificidade de cada país lusófono; b) as condições sócio-históricas e políticas que produziram e produzem nenhuma escolaridade, ou a pouca escolaridade de jovens e adultos nos diferentes países; c) os princípios e fundamentos da política de educação básica de jovens e adultos presentes nas políticas públicas, incluindo níveis e modalidades, bem como as competências administrativas e proposta curricular; d) tendências atuais do currículo da Educação de Adultos/EJA e suas relações com o mundo do trabalho e da cultura; e) as relações entre os movimentos sociais e as políticas voltadas para a Educação de Adultos/EJA; f) desafios atuais para uma política pública alicerçada no direito à educação de jovens e adultos; g) experiências de práticas emancipatórias que aportam para a luta pela ampliação das políticas públicas da EJA, a partir de uma perspectiva libertadora.
O direito dos jovens e adultos à educação básica não acontece sem a criação das condições necessárias. Dentre elas a sua oferta nos sistemas públicos de educação, com financiamento público, regularidade e perenidade das políticas, quantidade e qualidade nesta oferta, condições necessárias para atender adequadamente aqueles que tiveram seu direito à educação negado quando ainda eram crianças e adolescentes. Além disso, toda política pública necessita de instrumento legal para existir. Diante disso, refletir sobre a política e a legislação voltadas para a Educação de Adultos/Educação de Jovens e Adultos é relevante para identificar o quanto ela está legitimada nos diversos governos, compreender os seus desafios, denunciar e propor avanços, onde ela não tem uma provisão adequada.
Subcomitê Científico:
Agnez Saraiva, Fundação João Pinheiro, Minas Gerais, Brasil
Ana Maria Saraiva – Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil
Catarina Paulos, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Portugal
Conceição Paludo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil
Jaqueline Ventura, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil
Rosanna Barros, Universidade do Algarve, Portugal
Tiago Jorge, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
9. Estratégias de Acesso e Permanência de Educandas(os) na EJA
As políticas de EJA nos países lusófonos são diversas, assim, como as experiências de favorecimento ao acesso e permanência para essa modalidade. Essa diversidade é fruto de ações históricas populares que pressionam políticas governamentais, bem como, é consequência de grandes intervenções e proposições sociais que buscam superar os entraves ao direito à educação das pessoas jovens e adultas.
Esses entraves ao direito à educação, na contemporaneidade, têm sido ampliados, pois pela nova razão do mundo, estabelecida na complexidade da proposição neoliberal, a concorrência e lucratividade são os pontos prioritários, desconsiderando as políticas que primam por justiça social. A EJA, nessa circunstância, quando entra em pauta, é observada na lógica empresarial e passa a ser direcionada para atender finalidades economicistas ou então recebe como tratamento um silenciamento político e administrativo, limitando o acesso e permanência das pessoas jovens, adultas e idosas ao direito à educação.
Com o entendimento que essa realidade contemporânea é marcada por problemas e perspectivas, construídas em condições históricas e dialéticas, as produções direcionadas para esse Subcomitê, podem ser organizadas sob a condição da “denúncia e anúncio”, como abordou Freire (2000), evidenciando tanto a realidade de negação de direito, quanto elucidando experiências afirmativas que tratam a educação em perspectiva de libertação, com práticas que revelam um perfil de acesso e permanência fundamentado na ética humana, no diálogo de caráter respeitoso, interdisciplinar, pautando interlocução com outras subtemáticas do seminário, como: EJA como Política Pública; Formação Inicial e Continuada de Educadoras (as) para atuar na EJA; Mundos do Trabalho e Educação Profissional na EJA e outros temas que evidenciem estratégias de acesso e permanência na EJA.
Subcomitê Científico:
Adriana Pereira da Silva – Universidade Federal de São Carlos – SP/Brasil
Júlio Gonçalves Pedrosa dos Santos – Universidade do Porto – Portugal.
Bonifácio Obadias Langa – Universidade Pedagógica de Maputo- Moçambique
10. Formação Inicial e Continuada de Educadoras(as) para atuar na EJA
Este subcomitê analisará trabalhos sobre a Formação Inicial e Continuada de Educadores(as) para atuar na Educação de Jovens e Adultos (EJA), a partir da socialização de experiências e resultados de pesquisas sobre o tema, com o intuito de pensarmos sobre esta questão: o que é ser educador(a) de jovens e adultos?
Pretendemos conhecer, refletir e discutir propostas de formação desses(as) educadores(as), focalizando as especificidades da EJA. Essas peculiaridades estão relacionadas, por exemplo, ao currículo, ao material didático, à avaliação, à reflexão teórico-prática, aos tempos-espaços, à diversidade de sujeitos, à inclusão e à própria formação de educadores(as) de EJA, que precisa estar atrelada àqueles temas, para que possamos efetivamente formar educadores(as) de jovens e adultos (Arroyo, 2006, p.22). Um dos grandes desafios da formação inicial e continuada de educadores(as) de jovens e adultos está na consolidação da práxis, assentada no “fazer pensar e no fazer pedagógico” (Costa, Rodrigues & Machado, 2016, p. 40). Neste sentido, estamos diante de um desafio de caráter pedagógico, identitário e de desenvolvimento profissional.
A formação inicial e continuada de educadores(as) de jovens e adultos precisa contribuir para consolidação do importante papel deste educador(a), que consiste em criar condições para que os sujeitos da EJA externalizem toda a sua potência e capacidade para transformarem a realidade social, na perspetiva da educação libertadora defendida por Paulo Freire (1987). Ao mesmo tempo, esta formação docente deve provocar a curiosidade epistemológica (Freire, 1996), ao instigar os(as) educadores(as) a construírem conhecimento a partir da pesquisa alimentada pela prática, em diálogo com todos os envolvidos no processo educativo.
Subcomitê Científico:
Renata Amaral – Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil
Catarina Paulos – Instituto Piaget – Almada/Portugal
Eliene Novaes – Universidade Nacional de Brasília – Brasil.
Arceloni Neusa Volpato – Centro Universitário Facvest – SC/Brasil
11. Gênero e Orientação Sexual na EJA
O subtema abrange as relações de gênero e sexualidade em processos educativos escolares e/ou não escolares de jovens e adultos. Desse modo, o debate buscará compreender as experiências educativas vividas por homens e mulheres cis e trans cujas trajetórias de vida foram marcadas pela baixa escolaridade e a exclusão da escola.
O escopo deste subtema contempla trabalhos sobre: as desigualdades sociais e educacionais relacionadas a gênero e sexualidade; estudos interseccionais de classe, raça e gênero que dialoguem com a área da Educação; contribuições dos estudos feministas para a compreensão da experiência escolar de homens e mulheres cis e trans; a escola como espaço de circulação de saberes e representações de gênero; a dimensão educativa de espaços não escolares para a constituição da identidade de gênero de jovens, adultos e idosos; a garantia e a violação do direito à educação de mulheres e homens trans; e outros estudos que, de algum modo, contribuam para refletir sobre as relações de gênero e sexualidade na Educação de Jovens e Adultos.
Subcomitê Científico:
Aline Cunha – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil
Ana Godinho – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil
Denise Carreira – Ação Educativa/ Faculdade de Educação da USP – São Paulo – Brasil
Luiz Carlos Castello Branco Rena – Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Betim / Rede Educafro Minas – Brasil
12. Gestão, Recursos e Financiamentos na EJA
Este eixo tem como foco debater questões relacionadas com as funções administrativas, juntamente com aspectos sociais, visando a participação de todos, com funções diferentes, mas igualmente importantes e a organização de instituições e das pessoas que participam do trabalho e da rotina que ocorre e concorre para o atendimento da gestão escolar direcionada à modalidade de ensino, na Educação de Jovens e Adultos – EJA.
Trata-se da gestão instituições que atendem a modalidade de ensino EJA que, requerendo ações que estejam de acordo com os princípios nacionais, estaduais e locais, articulando-as com as especialidades dessa faixa etária, gera adequações para atender as particularidades dessa modalidade heterogênea, com dimensões de pensamentos e ideias amplas. Reconhece-se que se trata de um serviço de suma importância para o desenvolvimento do cidadão em todas as suas dimensões, tendo em vista que o acesso à educação é um direito civil, político e social do aluno, independentemente de sua faixa etária e, que a sua (in)adequação, pode (des)incentivar a perpetuação das desigualdades educacionais que, por sua vez, geram desigualdades sociais. Nesse sentido, pretende-se promover uma reflexão acerca dessa modalidade da Educação Básica, tendo em conta os contextos e mudanças de políticas públicas de educação.
Diante desse contexto de mudanças estruturais, este subcomitê avaliará trabalhos que discutam o financiamento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na educação básica; entendendo que a realização das atividades fins – ensino e aprendizagem – requer recursos (materiais; financeiros e humanos) para a realização das atividades meios. Tais aspectos sempre estiveram ligados ao contexto histórico e desafios na alfabetização, na escolarização e na qualificação profissional. Portanto, remete-nos, especificamente, analisar a relação da modalidade com os fundos contábeis nacionais e internacionais e vários outros programas de financiamento para a EJA em vários contextos.
Subcomitê Científico:
Catarina de Almeida Santos – Universidade de Brasília – Brasil
Jonas António Francisco – Universidade Rovuma – Moçambique
13. Material Didático na EJA
Este subcomitê avaliará trabalhos que tratem de análises, avaliações, processos de produção e implementação de materiais didáticos na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Espera-se que as discussões articulem reflexões sobre as necessidades de adequações contextuais, pedagógicas, metodológicas e tecnológicas às especificidades desta modalidade educacional advindas das especialidades dos sujeitos, que são a centralidade no processo educativo libertador.
Assim os trabalhos nesta subtemática devem se relacionar às seguintes questões: a) as especificidades do material didático e de apoio pedagógico aos professores/as da EJA; b) diversificação de suportes, temáticas, conteúdos e metodologias dos materiais didáticos e de apoio pedagógico na EJA; c) formação inicial e continuada de professores/as para a elaboração, implementação e avaliação de materiais didáticos e de apoio pedagógico na EJA; d) interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e currículo integrado nos materiais didáticos na EJA; e) inclusão digital e integração das tecnologias educacionais nos materiais didáticos da EJA; f) desafios da elaboração, avaliação e adequações de materiais didáticos e de apoio pedagógico na EJA em tempos de pandemia e distanciamento social e g) experiências com os usos dos materiais produzidos especificamente para a EJA.
Os princípios da educação libertadora exigem a reflexão sobre a necessária contextualização dos materiais didáticos da EJA. As intencionalidades e estratégias que permeiam a construção e utilização deles para a promoção dialógica de uma educação para a liberdade são a centralidade da subtemática “Material didático na EJA”.
Subcomitê Científico:
Adelson França Júnior – Universidade do Estado de Minas Gerais – Brasil
Elena Maria Mallmann – Universidade Federal de Santa Maria – RS/Brasil
Erickson Espírito Santo – Universidade do Oeste de Santa Catarina – Brasil
Frederico Alves Lopes – Universidade do Estado de Minas Gerais – Brasil
Jonson Ney Dias da Silva – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Brasil
Júlio César Virgínio da Costa – Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil
Luís Miguel Oliveira Barros Cardoso – Instituto Politécnico de Portalegre – Portugal.
14. Mundo do Trabalho, Educação e Formação Profissional na EJA
Os estudos históricos evidenciam haver, desde a antiguidade, estreita e fundamental relação entre o mundo do trabalho e a educação. Isso porque o trabalho, enquanto forma de produção da existência, constitui a base fundamental da formação do ser humano como ser social. O trabalho, assim compreendido, para além de suas diferentes dimensões históricas – comunal, escravo, servil, ou sob a forma contemporânea de emprego e mercadoria – apresenta uma dimensão ontológica, por seu caráter mediador da relação entre os seres humanos e a natureza. Nessa relação são vivenciados, de forma permanente e ampla, processos formativos, uma vez que os seres humanos, ao transformarem o mundo visando à produção da vida, transformam necessariamente a si mesmos e à sociedade que constituem. Essa perspectiva explicita a relação dialética existente entre o mundo do trabalho, a educação e a formação profissional de jovens e adultos. Em decorrência, o subcomitê Mundo do trabalho, educação e formação profissional de jovens e adultos analisará trabalhos que abriguem um vasto leque de temas, abordados a partir do diálogo entre diversos campos de conhecimento a serem mobilizados para sua compreensão, ou seja, tratados em uma perspectiva interdisciplinar.
Entre tais temas, sempre subordinados ao objeto central desse subcomitê, podem ser citados, apenas como exemplo, o trabalho como princípio educativo e organizador dos tempos sociais de vida; as transformações históricas da divisão social do trabalho; as relações e tensões entre os processos produtivos e formativos; as dimensões ideológica e tecnológica das concepções e práticas da educação e da formação profissional em diferentes projetos de sociedade e desenvolvidos por diferentes agentes e agências sociais (escolas, sindicatos, movimentos sociais, governos, dentre outros); as questões relativas às desigualdades, à raça, à etnia, ao gênero e/ou ao território e seu entrelaçamento com os processos de formação; os processos formativos associados à conformação social ou à emancipação humana; as experiências adquiridas em diferentes espaços sociais e em dadas condições sócio-históricas e suas relações com a formação; os processos cada vez mais complexos de transição entre a educação, a formação profissional e o mundo do trabalho, bem como, suas possibilidades e impasses no mundo contemporâneo. Longe de esgotar as possibilidades, estes exemplos indicam, tão somente, a multiplicidade de abordagens acerca da educação e formação profissional de jovens e adultos que poderão ser apresentadas.
Subcomitê Científico:
Alda Bernardes – Instituto Piaget de Almada – Portugal
Hernani Bungo Sumbo – Universidade de Lisboa – Portugal
Luís Alcoforado – Universidade de Coimbra – Portugal
Malam Sissé – Instituto Politécnico Nova Esperança (IPNOVE-ip9) – Guiné Bissau
Maria da Consolação Rocha – Instituto Carlos Campos – MG/Brasil
Nágela Brandão – Universidade do Estado de Minas Gerais – Brasil
Sonia Maria Rummert – Universidade Federal Fluminense – RJ/Brasil
15. Práticas Pedagógicas e Educação nos Componentes Curriculares na EJA
Nesta Roda de Conversa serão avaliadas reflexões que considerem as seguintes abordagens: a) Práticas pedagógicas enquanto componentes educativos curriculares que apresentem um referencial representativo de atividades que conferem competências para a EJA; b) Saberes construídos pelas práticas pedagógicas; c) Elementos constituintes das práticas pedagógicas como componentes educativos do currículo favorecem a construção das competências pedagógicas na EJA; d) Indissociabilidade teoria-prática por meio da prática como componente educativo curricular; e) Influências das concepções na implementação das práticas pedagógicas na EJA; f) A prática Pedagógica e os contextos colaborativa na EJA; g) Pensar a escola como um espaço de culturas e a prática pedagógica como ação transformadora; h) Construção de práticas pedagógicas como componente educativo curricular que consideram as necessidades dos educandos; i) Organização e gestão das Práticas Pedagógicas como componentes educativos curriculares na EJA.
O estudo desta temática é importante e constitui atividade fundamental ao estabelecer a ponte entre a perspectiva teórica da educação e a prática ao constatarmos que as práticas pedagógicas estão imbricadas com os componentes educativos curriculares na EJA. Ora, a construção do currículo está implicada em relações de poder, esta constatação permite uma compreensão que engloba a ideologia, a hegemonia e as disputas de projetos societários em torno do mesmo. Então, a concepção e desenvolvimento de práticas pedagógicas estão vinculadas aos projetos curriculares que formam e transformam a EJA.
Subcomitê Científico:
Moisés Manuel Cau – Instituto Superior de Estudos de Defesa – Maputo/ Moçambique
Sita Mara Lopes Sant’ Anna – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – Brasil
Teodoro Adriano Costa Zanardi – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Brasil
16. Religiosidade e Espiritualidade na EJA
A Espiritualidade e suas manifestações religiosas configuram saberes de natureza transdisciplinar sobre a Vida, os Seres Vivos, a Realidade percebida ou não e, inclusive, sobre nossas presenças no Uni e/ou Multiverso, portanto externos à disciplinaridade hegemônica nos meios acadêmicos e escolares.
As diversidades de interpretações sobre Espiritualidade e Religiosidade abrigam conhecimentos milenares presentes em todos os povos, demarcando suas territorialidades culturais. Contudo, muitos destes conhecimentos foram e ainda são invisibilizados pelas estruturas do poder hegemônico, que se intitulam como os centros de toda religiosidade.
É nestes âmbitos que a EJA, seus currículos e práticas pedagógicas diferenciadas, tem grande potencial de dialogar com a Espiritualidade e a Religiosidade de modo a tornar visíveis e academicamente significativos sócio-culturalmente os efeitos de sentido que as pessoas produzem, reproduzem e/ou interpretam como relevantes para suas condições de ser-estar nos Mundos da Vida.
Subcomitê Científico:
Jakson Hansen Marques – Secretaria Estadual de Educação de Roraima – Brasil
Nelton Luis Dresch – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil
TECA – Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil
Vanicleia Silva Santos – Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil
Vítor Chibanga – Federação das Associações Culturais de Moçambique/ Moçambique
17. Restrição e Privação de Liberdade na EJA
Este subcomitê analisará trabalhos submetidos por profissionais de diversas áreas das ciências interessados em refletir sobre a educação para os adolescentes, jovens, adultos e idosos que estão em situação de restrição e privação de liberdade e principalmente sobreas políticas públicas para enfrentar ou minimizar as vulnerabilidades que o sistema punitivo produz. Nesta Roda de Conversa o que se compreende como centralidade do debate é a interdisciplinaridade atravessada por intersecções nos aspectos da privação de liberdade nas sociedades contemporâneas. Destaca o discurso predominante sobre o papel das instituições de controle social, em que prevalece a valorização de uma proposta de reinserção social, a par de um movimento político e ideológico que privilegia a segregação do indivíduo.
Nesse sentido, privilegiará a discussão sobre os diagnósticos das experiências em desenvolvimento nos países lusófonos, levantando reflexões sobre: legislação; políticas de execução penal e direitos humanos; políticas de restrição de liberdade de adolescentes e jovens em conflito com a lei; propostas político-pedagógicas; currículo; questões étnico-raciais e de gênero; mulheres e a maternidade no cárcere etc.
Em síntese, acreditamos que a reunião desta Roda de Conversa permitirá refletir sobre a construção de instrumentos para enfrentar os problemas de fragmentação, descontinuidade, garantia do direito à educação e falta de institucionalização dos planos nacionais de políticas públicas que norteiam as ações dos países.
Subcomitê Científico:
Camila Similhana Oliveira de Souza – BRASIL
Elionaldo Fernandes Julião – Universidade Federal Fluminense – Brasil
Maria Cristina da Silva – Universidade do Estado de Minas Gerais – Brasil
Walesson Gomes da Silva – Universidade do Estado de Minas Gerais – Brasil
18. Sujeitos e Gerações na EJA
A Educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas tem como característica visceral a sua dimensão classista e, historicamente, vem sendo composta, majoritariamente, por sujeitos oriundos das classes populares que, em algum momento da vida, tiveram seu direito à educação negado. Como modalidade, traz consigo, ainda, a virtude de ser plural, uma vez que recebe em seu meio sujeitos de faixas etárias e gerações distintas. Isto se traduz na possibilidade de convívio entre pessoas jovens, adultas e idosas, com idades de 15 à 100 anos ou mais, nos diferentes espaços onde os processos educativos são realizados.
Dada a pluralidade dos sujeitos de direitos da EJA, porque não dizer dadas as vivências e experiências distintas, sinalizamos a necessidade de ficarmos atentos às singularidades desses sujeitos, que podem se aproximar no que tange às questões de classe social, mas que também podem apresentar especificidades advindas da questão etária e geracional, dentre outras. Tais questões, se desconsideradas, podem prejudicar o processo de formação com o risco da homogeneização e padronização de seus sujeitos, educandos/as e, também, educadores/as.
Em particular, os conflitos geracionais na educação de Pessoas Jovens, Adultas e Idosas têm sido debatidos em diversas pesquisas acadêmicas. Contudo, temos observado serem privilegiadas análises por uma perspectiva exclusivamente negativa de diferentes conflitos. Isto, a nosso ver, não pode e não deve servir para nos desviar de outras questões também muito importantes a este respeito.
Assim, este subcomitê avaliará trabalhos que tratem da escuta cuidadosa e comprometida de todos os sujeitos, independente de sua idade/geração; da intergeracionalidade como potencial formativo para os próprios sujeitos da EJA; do processo de exclusão escolar de crianças e de adolescentes e o de seu posterior ingress na EJA; da invisibilização, negação de direitos e banalização da violência sofrida pelas Juventudes que compõem a EJA; da valorização e reconhecimento das culturas Juvenis nos processos educativos; do reconhecimento das demandas e questões específicas das Pessoas Jovens, Adultas e Idosas nos processos educativos; do direito à educação das pessoas idosas, pois educação é para toda a vida; do reconhecimento das experiências de vida como experiências formativas; de Sujeitos da EJA, de diferentes gerações, e o enfrentamento das questões étnico-raciais, de gênero, de sexualidade, dentre outras; do uso de tecnologias digitais, aprendizados e trocas geracionais na EJA.
Várias são as possibilidades de debates e discussões a partir da subtemática Sujeitos e Gerações na EJA, assim como várias, também, são as oportunidades de promovermos uma educação inclusiva e humanizadora, que reconheça os sujeitos em sua totalidade e que os forme para intervir no mundo.
Subcomitê Científico:
Álida Angélica Alves Leal. Universidade Federal de Minas Gerais – Brasil
Cheron Zanini Moretti – Universidade de Santa Cruz do Sul – RS/Brasil
Francisco André Silva Martins – Universidade do Estado de Minas Gerais – Brasil
Profª Drª Sheilla Brasileiro – Chefe do Departamento de Educação, Coordenadora do curso de Pedagogia e professora da disciplina Educação de Jovens e Adultos na PUC Minas – Brasil
19. Tecnologias na EJA
Esse subcomitê avaliará trabalhos, estudos, relatos de experiência e pesquisas voltados à criticidade e à ampliação da leitura de mundo, na produção e mediação com tecnologias, considerando as temáticas 1) presenças e sentidos das tecnologias contemporâneas para educandos, educadores, professores e gestores da EJA, no cotidiano, na escola e no mundo do trabalho;2) práticas e experiências com utilização/integração de tecnologias de informação e comunicação na EJA – em núcleos de educação popular, nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio, na Educação profissional integrada à Educação Básica e em ações protagonizadas pela sociedade civil organizada.3)desafios e potencialidades do uso de tecnologias na formação inicial e continuada de educadores da EJA; 4) políticas públicas e democratização do acesso às Tecnologias para Jovens e Adultos no ambiente educacional.5)resultados de pesquisas bibliográficas e documentais sobre a temática.
Brechas históricas no contexto COVID-19: suas implicações na exclusão e assimetrias digitais, nos contatos e práticas junto aos educandos, na formação de redes entre educadores e educandos. 6)Desenvolvimento de tecnologias livres, abertas e acessíveis: aplicativos, ferramentas, plataformas para a Educação de Jovens e Adultos.
Subcomitê Científico:
Dionísio Luís Tumbo – Universidade Pedagógica – Moçambique
Everton Fêrrêr de Oliveira – Universidade Federal do Pampa – RS/Brasil
Jarina Rodrigues Fernandes – Universidade Federal de São Carlos – SP/Brasil
Karina Moreira Menezes – Universidade Federal da Bahia – Brasil